Lei de inovação: Como fortalecer a indústria farmacêutica?

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As indústrias farmacêuticas vêm passando por transformações em suas operações produtivas e logísticas. A Lei de Inovação dispõe sobre os incentivos aos processos inovadores, pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.

Porém, apesar de alguns desafios serem encontrados ao longo da jornada dos gestores, farmacêuticos e operadores logísticos, esses incentivos advindos da lei de inovação, vem ajudando as indústrias farmacêuticas a obter vantagem competitiva no mercado.

A tecnologia vem exercendo papel fundamental na produção de medicamentos e também na jornada que a indústria farmacêutica percorre com a logística até a entrega do produto acabado para a comercialização.

Neste artigo, você vai conhecer o perfil das indústrias farmacêuticas, a importância da Lei de inovação incorporada aos processos e à cadeia produtiva e os impactos da transformação digital no setor.

Tenha uma ótima leitura.

Lei de inovação: Entenda o seu papel

A Lei de Inovação (Lei nº 10.973 de 2 de Dezembro de 2004) estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com alguns objetivos, dentre eles:

  • Capacitação tecnológica
  • Alcance da autonomia tecnológica
  • Desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do País 

Além disso, a Lei de inovação estimula as atividades tecnológicas nas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICTs) e nas empresas, inclusive para a atração, constituição e instalação de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação e de parques e polos tecnológicos no País.

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Há, também, incentivo à constituição de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de transferência de tecnologia.

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Inovação na indústria farmacêutica

A indústria farmacêutica vem inovando a cada dia que passa. Novos medicamentos vêm sendo desenvolvidos e centros de pesquisas estão sendo expandidos no Brasil.

Foi a chegada da pandemia de Covid-19 que trouxe mais visibilidade sobre os processos inovadores nas indústrias do setor. 

Embora a importação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) tenha sido demandada em grande escala, a fabricação de vacinas em território nacional pode ser considerada um ótimo exemplo que envolve a lei de inovação no setor.

O que chamou atenção foi a agilidade, já que geralmente a inovação na indústria farmacêutica é um processo longo, complexo e caro, que leva em média 5 a 12 anos para ser concluído e ter como resultado um novo medicamento no mercado.

A pesquisa e o desenvolvimento (P & D) têm um grande peso na lucratividade do setor e são os medicamentos inovadores que trazem mais resultados ao setor, como novos mercados e altos lucros.

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Porém, é válido ressaltar que a inovação na indústria farmacêutica exige um conjunto de atividades interdisciplinares, como competências dos meios, organizacionais, tecnológicas / produtivas e relacionais.

A lei de inovação na indústria do setor traz pontos relacionados à competitividade que também está ligada à descoberta, ao desenvolvimento, produção e comercialização de novos produtos.

Cadeia produtiva na indústria farmacêutica

Na indústria farmacêutica, a cadeia produtiva envolve quatro etapas principais:

  • Importação
  • Fabricação
  • Distribuição
  • Comercialização

Existem diversos players engajados na cadeia de suprimentos na indústria farmacêutica.

Os fornecedores de insumos, tecnologias, pesquisadores que aplicam seu conhecimento técnico no processo, além das indústrias farmoquímicas que oferecem matérias-primas primárias para a formulação de medicamentos, indústrias gráficas responsáveis pelas embalagens e institutos especializados / laboratórios voltados à realização de testes para o desenvolvimento de novos medicamentos.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável pela regulamentação e aprovação dos medicamentos. Após a sua aprovação e comprovação de segurança, os medicamentos podem ser distribuídos.

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Contar com soluções tecnológicas não apenas na produção, mas em todas as etapas da cadeia produtiva é de extrema importância para o desempenho e obtenção de vantagem competitiva no mercado farmacêutico.

No processo de importação, por exemplo, a implementação de soluções voltadas à gestão da cadeia de suprimentos torna os processos mais transparentes, players mais engajados, comunicação otimizada, além de reduzir custos operacionais e permitir que os gestores tenham uma visão mais estratégica do negócio.

Benefícios da Lei de Inovação

Entre os seus benefícios para as indústrias, podemos citar:

  • Abatimento do imposto de renda, com base no regime de lucro real, dispêndios com P&D;
  • Obtenção de recurso públicos não-reembolsáveis para investimentos em P&D;
  • Possibilidade de compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e recursos humanos, públicos e privados;
  • Criação de regras claras para a participação do pesquisador público nos processos de inovação tecnológica desenvolvidos no setor produtivo.

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Conclusão

Neste artigo, explicamos sobre a importância da Lei de Inovação no setor das indústrias farmacêuticas e a importância dos recursos tecnológicos na cadeia produtiva e logística.

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