A segurança alimentar é um dos pilares fundamentais na realização das operações da cadeia de suprimentos do setor alimentício.
Os alimentos são perecíveis e exigem boas práticas de fabricação, manuseio, transporte e armazenagem, de forma a garantir a segurança alimentar do consumidor final.
Todas as etapas devem estar em conformidade com os padrões de qualidade e normatizações dos órgãos anuentes como a Anvisa, a fim de eliminar quaisquer riscos à segurança alimentar.
Por isso, os processos da cadeia de suprimentos devem ser integrados, transparentes e otimizados para mitigar chances de erros e falhas durante as operações que possam acarretar sérios prejuízos de forma cadencial.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável pela supervisão, coordenação e controle de riscos, englobando as atividades de registro, inspeção e fiscalização para que os padrões de qualidade sejam observados pelos produtores, importadores e exportadores.
Realizar a gestão da cadeia de suprimentos de forma eficiente, torna as operações mais uniformes, transparentes e seguras, principalmente em casos de altas demandas como a exportação de carne.
De acordo com a CNN, a exportação de carne bovina do Brasil aumentou 30%, tendo como maiores compradores a China, os Estados Unidos e o Egito.
Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafigo), a receita mais do que dobrou entre 2021 e 2022, saindo de US $2,52 bilhões para mais de US $4 bilhões somente nos quatro primeiros meses deste ano.
- China importou quase 350 mil toneladas;
- EUA importou 79 mil toneladas;
- Egito importou mais de 55 mil toneladas.
Segurança alimentar: Importância das boas práticas de registro e controle
As normas básicas sobre os alimentos estão presentes no Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969.
Em seu artigo 3º, ele explicita que todo alimento somente será exposto ao consumo ou entregue à venda após o registro no órgão competente do Ministério da Saúde. Este registro deverá ser renovado a cada 10 anos.
Nos últimos tempos, os consumidores finais passaram a olhar com mais atenção sobre o tipo de produto que está consumindo.
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A preocupação com a qualidade e a forma de produção passaram a fazer parte do dia a dia de quem quer garantir a sua segurança alimentar e a de sua família.
Sendo assim, surgiu a necessidade de aumentar ainda mais a rigidez com os padrões de qualidade em todas as etapas da cadeia de suprimentos das indústrias alimentícias e, também, atenção redobrada com os processos de importação e exportação.
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Otimize a cadeia de suprimentos da indústria alimentícia com a tecnologia
A tecnologia contribui para a automatização dos processos, otimização da produtividade, redução de custos, mas, principalmente, na gestão eficiente da cadeia de suprimentos.
Com a utilização de sistemas de gestão inteligentes, todos os processos são integrados trazendo visibilidade operacional a todos os colaboradores.
Além disso, a automatização do fluxo de trabalho permite a redução de possíveis gargalos que possam existir na operação de supply chain, garantindo processos mais seguros e auditáveis.
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Outro ponto importante, refere-se ao planejamento estratégico e a gestão de estoque, visto que os alimentos são perecíveis e necessitam de atenção especial, principalmente na manipulação, armazenagem e transporte, a fim de evitar problemas com infecções que possam comprometer a segurança alimentar.
- A escolha do modal adequado à sua carga;
- O gerenciamento de estoque;
- A previsibilidade sobre a entrega da carga;
- Engajamento de todos os envolvidos nas operações de importação e exportação;
- Unificação de todas as informações em apenas um local.
São alguns dos pontos estratégicos que merecem atenção por parte dos gestores e colaboradores da área de supply chain das indústrias.
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